Capítulo 3

Desde quando vim para a casa de Alfie, poucos saíram e muitos entraram, era difícil dizer se ele conseguiria manter o lugar por mais uma semana. Agora fazia dois anos que eu estava lá e sabia como as coisas funcionavam, quando ficava muito lotado, os mais velhos tinham que partir, embora Alfie fizesse de tudo para manter-nos lá pelo menos até os 16 anos, que ele considerava ideal para nos liberar. O padre Fixar nos dava certa quantia em dinheiro, quando o possuía, algo que desse pra comprar uma vaquinha magra ou algo do tipo.
Depois da missa de domingo enquanto voltávamos caminhando para casa com os outros garotos, notamos que Alfie ficou pra traz, parecia discutir sobre algo importante com o padre. E naquela noite ele reuniu todos os meninos na sala, sentou em seu banquinho tri-pé de madeira e nos disse que já não dava mais. Não conseguiria manter-nos num lugar tão pequeno e que a partir do dia seguinte iríamos ter que nos mudar.
- Mas não se preocupem, - disse ele, ironicamente, com um sorriso preocupado – eu irei com vocês. Sabem, a um casarão perfeito fora dos muros da cidade, um pouco afastado. Lá tem muito espaço.
Um falatório incompreensível começou. Alguns garotos reclamaram, outros queriam saber mais... Eu estava completamente inconformado! Sair daquele lugar? Aquela era minha casa! O lugar que eu mais estava à vontade no mundo! Logo agora que estava tudo indo tão bem... A raiva parecia apertar meu peito de tal forma que me sufocava, mas por fora lá estava eu... Inexpressivo, impassível... Ao meu lado Charlie reclamava muito e eu me sentia como ele.
- Por que raios vamos mudar? Eu gosto daqui! Não quero ir, eu não vou!
- Quieto, Alfie está tentando falar! – Thomas o advertiu, parecia mais severo, parecia mais maduro, nos revelou outra face sua.
E quando os garotos se calaram Alfie pareceu zangado, mas melancólico, ele também não queria ir, isso eu entendia, ele precisava ir conosco, por que nos amava mais do que seu próprio lar.
- Nós vamos embora amanhã, não tenho como mudar isso. Quero que peguem o que lhes pertence e amanhã vocês me ajudaram a levar tudo para a nova casa. Acreditem, vão gostar de lá. Eu mesmo olhei o lugar, é bonito.
A minha volta, vi os rostos tristonhos de meus colegas, era triste pra todos nós, menos para os mais recentes ali, para eles não fazia muita diferença, os mais novos também não se incomodavam. Charlie já tinha se acalmado, suas expressões mudaram e ele deu um pequeno sorriso dizendo:
- Então... Que tal uma última história em frente ao forno em Alfie?
E de todas as coisas que qualquer um poderia ter dito, Charlie falou a melhor. Naquela sala, todos sentados pela última vez em frente ao forno de lenha que nos aquecia e libertava suas mentes, lá todos nos esquecíamos dos nossos problemas. Alfie sorriu animado e moveu seu banquinho tri-pé colocando-o em frente ao fogo. E como sempre, sua voz grossa ganhou um tom de mistério e magia que nos deixava em transe, ele nos lançou um sorriso de lado e seus olhos negros e pequenos brilhavam.
- Sei a história perfeita pra vocês... – e narrou - “Quando ainda existiam muitas mulheres por aqui, uma moça, não tinha como criar sua pequena criança. Certo dia, ela soube de um lugar encantado, onde o povo das fadas habitava. Em busca desse lugar, ela andou 27 dias, dias em que ela quase não se alimentou, só parando para cuidar de sua pequena filha, seu marido, a pouco tinha morrido, e ela estava só. No final do 27 dia, ela sentou as margens de um rio, mal sabia que aquele era o lugar. O lugar que viera procurando. As águas do rio eram calmas e faziam um som ritmado e agradável. Não foi preciso dizer nada, o povo das fadas veio até ela, e lhe levaram a linda menininha, que mal tinha um ano, a mulher então, tendo cumprido sua missão, adormeceu a margem do rio, para nunca mais acordar.
A Menina cresceu e foi criada ao modo do povo das fadas que valorizava muito a vida, seja ela de um lobo ou de uma pequena borboleta, lá lhe ensinaram os segredos das florestas, o poder curativo das plantas e a adoração à Grande Mãe. Já mulher, Bianca conheceu um rapaz, e eles foram amantes, mas era proibido, pois o rapaz era romano. O povo das fadas por muito tempo tinha sido massacrado pelos romanos, eles os exilaram para as florestas, expulsando-os dos campos, vales e montanhas onde também habitavam, proibindo suas crenças e profanando seus costumes. No entanto Bianca sabia, aquele romano era diferente e se casou com ele ao modo dos romanos, adequando-se também à sua religião, como deveria ser, na cultura romana.
Quando o povo das fadas soube jurou vingança ao romano que tinha desposado uma de suas mais queridas mulheres, eles achavam que ele a havia obrigado a tal coisa. No 27º dia do casamento de Bianca Aêrrok, seu marido tinha saído, convocado pelas tropas, mas ele não chegou até elas e também não voltou mais, ela sabia que era obra do povo das fadas. Com a raiva consumindo se peito, invadindo sua mente, ela travou uma imensa discussão com o povo que outrora haviam-na acolhido. Revoltado o povo das fadas lançaram um feitiço aos humanos dessa região, que visava nunca mais permitir que nascessem meninas desde aquela data, a não ser por casais que estivessem num romance sincero.
Bianca começou a adoecer depois da morte de seu amado esposo, mas tinha algo para que viver, aquele não era seu momento, Bianca valorizava tanto a vida, que mesmo em beira a morte juntou esforços para dar a luz a uma pequena criança, num dia chuvoso como o de ontem. Da criança ela cuidou, com a ajuda de uma criada, uma velhinha magra em quem ela confiava inteiramente. Quando a criança fez nove anos, Bianca pediu para ser levada a margem do rio, lá, ela mandou que doassem sua mansão as crianças que não tinham lar, deixou a filha aos cuidados da criada e do padre e então, despediu-se do mundo.”
Ele se levantou de sua cadeira e como um baque nós saímos do transe meio confusos.
- Como essa foi à história perfeita pra nós? Nunca nos contou história tão melancólica e triste. Ela merece um final melhor! – disse um garoto um pouco mais velho que eu.
Alfie encarou o menino que tinha falado.
- Meus pequenos, o final dessa história está em nossas mãos, pois estamos dentro dela meus caros, - dirigiu-nos um sorriso - Bianca Aêrrok acaba de deixar sua casa pra nós e é pra lá que estamos indo amanhã.

As carroças lotadas de meninos e seus pertences rodavam lentamente pela larga estrada de terra, fora dos muros da aldeia, em um ritmo gostoso, que deixava a vontade aqueles que queriam logo conhecer o novo lar, esses iam sorrindo correndo ao lado das carroças, as vezes cutucando os bois com varas para irem mais depressa, e também agradava aqueles que queriam voltar, como eu e Charlie, que logo agora tínhamos encontrado uma fascinante aventura para as noites. Thomas parecia indiferente, só queria estar conosco, mas ainda mantinha certa precaução com Charlie desde a discussão.
Do lado direito da estrada, a densa floresta tampava nossa visão, as árvores eram grandes e velhas lá dentro, mas as margens eram de árvores ralas de fácil corte, mas ninguém se atreveria a cortá-las. Alfie nos levara ali certa vez para um piquenique, mas ficamos na outra margem, um campo de capim alto, na época estava verde com muitas flores, hoje ele estava seco, naquela margem tinham algumas árvores, nenhuma tão imponente quanto a margem oposta. A floresta era a imagem viva das histórias de Alfie, mágica e majestosa, exalava um cheio de madeira velha, um ar denso vinha de lá quando o vento batia sobre as árvores.
Aproximava-se uma mansão, feita de pedra, tinha grandes janelas e uma torre média, um magnífico jardim. Era cercada por um baixo muro, também feito de pedra. Os garotos gritaram ao se aproximar, mas não era a nossa casa. O padre vinha conosco, ele pediu que esperássemos. Ele foi falar algo com alguém na casa, era um homem alto cabeludo e barbudo, usava uma roupa muito formal, parecia deveras muito importante. Um garoto saiu correndo da casa, deveria ser menor que Thomas um pouco. Cumprimentou o padre e correu pelos jardins em nossa direção quando surgiu um novo garoto, este por sua vez era mais velho que eu, parecia tem seus 18 ou 19 anos. Pareceu não gostar daqueles garotos, ou melhor, de nós. Olhava-nos com desprezo, veio em nossa direção junto com o eclesiástico e o Senhor que deveria ser seu pai.
- Estes são os garotos que irão à mansão dos Aêrrok padre? – perguntou o Senhor.
- Sim, os mesmos, Senhor.
Vi que o garoto dizia algo de reprovação ao pai, enquanto isso o menininho se esforçava para nos observar por traz do muro curioso. Eu permanecia sentado na carroça do meio de outras duas em fila. Ao meu lado Charlie e depois dele Thomas.
- Não gosto nada desses pomposos ai. – sussurrou a nós Charlie
- Não vejo mal no garotinho – comentou Thomas
- Espere-o crescer Thomas – alertei eu em tom descontraído, eu nunca dei muita atenção a esse tipo de gente, eram fúteis, desinteressantes, via-se que se achavam superiores, como eu os achava ridículos. O Homem veio em nossa direção, avaliou-nos com seus olhos apertados.
- Não acho que seja adequado que eles vivam na mansão meu caro padre. A criança, ainda mora lá certamente.
- Sim, e continuará morando. – disse o padre severo. – Sra. Aêrrok deixou-nos bem esclarecido, que queria que sua... criança crescesse com as demais.
O homem pareceu inconformado – A duquesa deveria estar delirando, ela estava muito doente padre. Não é como as outras crianças a dela.
- Não importa, foi o último desejo dela. Assim será.

Meu grupo estava curioso, descemos da carroça e nos aproximamos para observar melhor. O homem continuou a tentar mudar a idéia do padre, mas de nada adiantou.
- Me garanta! – implorou por fim – Me garanta que nenhum deles chegará perto.
O padre o encarou severo – Ela está segura aos meus cuidados Duque Kyout não me importune mais com isso.
Por fim o padre abençoou-o e voltou às carroças para que pudéssemos prosseguir. Partimos, sedentos de curiosidade, o que esse garoto tinha afinal? Será que era meio monstro? Será que o povo das fadas o tinha feito ficar horrendo? O que ele tinha de tão ruim? Seria adoentada ou enferma? Ou será que o Duque sei-lá-das-quantas tinha tanto medo de nós que achava-nos capazes de atacar um garoto sem mais nem menos?
Thomas tinha as piores teorias, achava que o menino devia ser um corcunda caolho, ou uma versão masculina da medusa, ou tão belo que nós o invejaríamos tanto que o mataríamos. Charlie pensava em coisas mais sensatas, algumas interessantes do tipo “O garoto deve ter muito ouro, talvez se vista com ele. Vai ver o Duque tenha medo de nós o roubarmos.”. E sempre terminava com “Mas é só uma hipótese.”. O fato era que agora sim, aquele novo lar parecia-nos interessante.
Alguns garotos também ouviram o Duque, estavam mergulhados em suas mais loucas fantasias criativas como nós, alguns a exclamavam em voz alta, mas sempre longe do padre que não se agradou nada quando o primeiro fez isso. Alfie ria de nós, ah... Ele sim sabia. Vi isso em seus brincalhões olhos de besouros. Invejei-o por aquilo, rindo de nossas teorias, sei que a maioria era ridícula, mesmo assim, não conseguíamos pensar em nada melhor.
Não haviam muitas moradas fora dos muros da aldeia, tinham 1 ou 2 pequenas fazendas, mas era só. A mansão parecia não chegar nunca, até que viramos, saindo da trilha principal, parecendo entrar pela mata, numa trilha fina, a copa das árvores se entrelaçava por sobre nossas cabeças bem ao alto, lá era úmido e frio, deu-me calafrios. Não era tão criança para sentir medo, lutava contra ele, mas as histórias de Alfie nunca me ajudaram nisso. Os outros garotos também eram receosos, por toda passada pela floresta eles se calaram e se agruparam nas carroças. Meio quilometro de floresta e ouvimos ao longe o agradável som de um rio, começava a abrir uma clareira muito extensa iluminada pelo sol quente e depois se acabava a floresta.
Lá estava a mansão, ao contrário das que eu estava acostumado ela era, na maior parte feita de madeira, não tinha muros e nem uma torre. O jardim parecia mal cuidado e tinha uma baia com alguns cavalos. A mansão era grande, dois andares somente, mas muito ampla, a madeira das paredes começava a se decompor, estava gasta e em algumas partes tinham enormes rachaduras. No entanto, era uma bela moradia, devia ser linda em seus prósperos dias e o mais importante, tinha espaço para todos. Alfie comentou algo sobre, fazer uma grande reforma em que todos garotos ajudariam, agora passávamos dos 20.

As três carroças pararam à soleira da grande porta, descemos enquanto admirávamos nossa nova casa, não parecia má de se viver. Alguns garotos exploravam o quintal, mas ninguém tinha decidido entrar, o padre Fixar entrou, mas ninguém o seguiu. Voltou em pouco menos de 5 minutos enquanto checávamos a baia dos cavalos, onde tinham dois desses magníficos animais e um asno. Ao lado do padre tinha uma velha senhora, lembro-me dela na história de Alfie, a criada magra, mas cruzes, como era feia, corcunda de olhos apertados e perto do padre ficava ainda mais baixinha, devia ter quase 50 anos, uma aura de morte pairava sobre ela, achamos que ela não viveria por mais muito tempo.
Ela nos olhou inquieta, parecia falar sem parar, chacoalhava os braços e todas as direções. O padre levou as mãos ao rosto cobrindo a face, parecia que a coisa não estava indo lá muito bem. Ele pos a sua mão em um dos ombros da criada, encarando-a e começou a falar, seja lá o que ele disse parecia ter funcionado. A velha confirmou algo com a cabeça e entrou, o padre então chamou os garotos. Eu, Charlie e Thomas que ainda estávamos na carroça descemos pulando para a grama infestadas de ervas daninhas.
Alfie reuniu-nos e fez 2 filas, pedindo a toda hora que nos comportássemos como os anjos do Senhor, fui no fim da fila direita com Charlie e Thomas, estava com um certo frio na barriga de quem vai enfrentar algo que ao mesmo tempo que acha bom, acha que algo vai dar errado. Aquele garoto que o Duque citou não ajudava em nada a me confortar. Assim que estávamos à postos Alfie foi para o começo das filas e segurou as mãos dos dois garotos da frente, soltou um longo suspiro e nos guiou até a casa.
Quando passamos pela porta, meu coração já acalmara, estávamos numa sala muito ampla e alinhada, feita em sua maior parte de madeira, tinha um grande tapete em cores escuras sobre o chão de pedra, o teto era alto e em cima de nós víamos o segundo andar de meio oco onde as paredes continuavam até o teto sem se encontrarem com ele. A minha direita e a minha esquerda tinham duas escadas que levavam a passarelas encostadas à parede, das passarelas podia-se chegar à várias portas ligadas a parede como um extenso corredor suspenso. A sala não tinha muitos móveis, tinha uma cômoda com sobre ela um castiçal e alguns velhos sofás rústicos a sala era iluminada por algumas velas em castiçais nas paredes e duas grandes janelas na parede do fundo.
Mandaram-nos sentar no chão e nos apresentaram a Sra Coppais, a criada, e enquanto estávamos sentados no chão frio, ela citava as regras da casa, onde dormiríamos, onde não poderíamos ir e o que teríamos que fazer para manter a paz naquele lugar. Ela tinha uma voz irritantemente fina e surpreendentemente baixa o que nos obrigava a fazer um silêncio mortal e prestar a máxima atenção. Ela não falava nada que Alfie já não tivesse nos alertado, por esse motivo eu, que sentava no fundo, era um daqueles que fingia prestar atenção, mas tinha os pensamentos voltados para a sala a minha volta, mas além de mim, creio que ninguém tenha visto a porta do andar acima abrir e olhos brilhantes espiarem pela fresta, só eu vi, mas ninguém. Foi então que entendi, a criança não era um garoto.

31 comentários:

Renan Leal disse...

apesar de pegar o bonde andando achei muito interessante, depois vou tentar voltar aqui pra ler os dois capítulos anteriores. É um pouco poética a sua narrativa, muito bonita.

Vitoria Viana disse...

Voce escreve super bem eu compraria um livro seu vc ta de parabéns!
beijoss

^-^¨cat disse...

escreve um livro! gosto d narrativas assim

Karina Kate disse...

Mesmo lendo a historia deste capitulo gostei bastante da historia. Vou ler o resto com mais calma e esperar os próximos capítulos :)
*bjinhos

Unknown disse...

Mana vc é boa mesmo, gostei do texto. apesar de ser um pouco grande e dividido em várias partes mesmo assim é muito bom. Parabéns e sucesso no blog. do amigo Érico
www.cinemeirosnews.blogspot.com

Renan Leal disse...

olha fui o primeiro a comentar, mas te vi na comunidade hoje outra vez... Ahahahaha... parabéns e MUITO sucesso para seu blog... ah, e investe num livro.

C. Camargo disse...

Um blog de contos igual ao meuu!! \o/

Nossa adorei, tu escreve mto bem... vou ler os outros capítulos. Parabéns

Abraço ^^

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http://spetaculaire.blogspot.com/

Anônimo disse...

Esther, li este capítulo e achei muito bom. Acho que você tem um bom material, não conhece a editora multifoco? Eles recebem originais, digo isso porque acho que você deveria ir para o papel, tem uma escrita muito boa, até achei um desperdício (no melhor sentido da palavra...)você publicar o livro num blog.
Mas enfim, achei muito bom mesmo, lerei os primeiros capítulos com atenção.
Abraços,
www.sarapatelpsicodelico.blogspot.com

Erich Pontoldio disse...

Tbm acabei pegando o trem na terceira estação...preciso ler os outros capítulos mas este ficou muito legal

Grasiele Rocha disse...

Já escrevi um conto, é super bacanaaa. Gostei, lerei os soutros capitulos, COM CERTEZA. rsrs.
Beijos, passa no meu acho que vai gostar:

http://caminhandoaovento.blogspot.com/

Rodz Online disse...

Vais escrever um livro hein?

João Carlos disse...

isso impresso seria mto mto bom!

Andrei Vinicius Morais disse...

Super indigno eu começar do capítulo 3, vou ler os outros dois capítulos e fazer um comentário JUSTO, Rs.

Unknown disse...

Ola, parabens pelo seu blog! voce tem potencial pra escritora! sua tematica é interessante e voce tem criatividade, muito folego tambem...

se me permite algumas sugestoes pra alavancar tua carreira de escritora:

1- faça um resuminho da historia no incio de cada capitulo... pra gente poder acompanhar sabendo quem soa os personagens, o que ja aconteceu... a gente perde muito, começando a historia do meio... pode ser so um resuminho pequeno estilo ( " os amigos... se perderam na floresta quando iam resgatar a pricnesa que foi sequestrada pela bruxa... quando de repente chega um passaro que começa a conversar com eles...) assim a agente ja entraria na historia sabendo oque ta acontecendo em linhas gerais !
2- coloque mais dialogos, dialogos sao sempre mais interessantes, procure ir revezando textos narrativos e dialogos...
3- peça pra um professor ou pessoa mais velha que gosta de ler, a dar conselhos... o que deve cortar, onde encurtar a narrativa, quais as partes legais e quais as chatas, ai voce vai cortnado ou encumpridando teu texto... pra ficar mais emocionante...
espero ter ajudado,
Ibere
http://ibererestivo.blogspot.com

Pedro Prado disse...

Hey,

Vou ler as outras partes pra entender melhor , mas essa só já está otima!!

=)

Carolina Quirino disse...

grande futuro, tenho certeza! Só nesta parte que li, fiquei apaixonada pela história. Parabéns..

Unknown disse...

Cara, que legal.. tu tá escrevendo um livro pelo blog.. já até criou identidade dos personagens. Que foda.. mas tem um que tem cara de rato.

Uvirgilio disse...

Gostei muito da história, voc~e tem uma narrativa envolvente e o título é bem interessante. Gostaria de convidar você a participar de um blog que criei há um ano atrás em que divido com outros blogueiros que escrevem livros. O blog se chama Espaço leituras, sou eu mais quatro blogueiros. ficaria lisonjeado se você aceitasse, se não quiser divulgar, eu divulgo, mas só divulgo duas vezes na semana, pois outros dois blogs, só precisa escrever, de preferência regularmente, espero que tenha uma outra boa história como essa, há e lá você também pode divulgar seu blog. Se houver interesse envie um e-mail para blog_equipe@yahoo.com.br.
Para add você. Aguardo resposta.
O endereço do blog é www.espacoleituras.blogspot.com

MBM Edit disse...

Bem, não é o tipo de literatura que eu gosto de ler, mans nem por isso eu seria estúpida e dizer que a história não presta. Achei muito boa, não tem aquelas cenas estendidas mais do que deveriam e nem muito resumidas.

Daniel A. S. disse...

Gostei da história, vou continuar acompanhando-a.

http://daniel.a.s.zip.net

arash gitzcam disse...

É uma surpresa sasber q estamos dentro da história q foi contada como aocnteceu com eles...

Wander Veroni Maia disse...

Oi Esther!

A história é muito bem construída e os personagens cativantes. Sugiro que vc transforme os textos em e-book, em PDF. Quem sabe vc não consiga comercializa-lo pela internet.

Abraço

Jân Bispo disse...

bem vou ter que voltar aqui para ler os capitulos anteriores, pois ler uma história sem saber inicio e final é a mesma coisa de não ler, e como vc escreve bem será sem duvidas um prazer passar por aqui, achei a história poetica, comovente e envolvente, e a sua narração é belissima, concordo com o rapaz que disse que deveria publicar se possivel afinal a história é interessante.
Parabéns e até mais!

Unknown disse...

muito louca a historia! xD
eu acho muito legais essa narrativas, fico vidrado nelas! parabéns! ótimo blog!

http://popundergroundofgod.blogspot.com/

Tunico disse...

O foco narrativo em 3ª pessoa cria uma espectativa pq o q lemos está ligado a visao do personagem que é reflexivo e esconde dentro aquilo que nao demonsgra externamente; um persongem facilmente identificavel tende a prender as pessoas por refletir o que muitos sao hoje - um casulo: loucos pra gritar mas aparentemente contidos.

Ana carolina disse...

Você escreve muito bem, e a história é bem interesante, acho até que vou continuar acompanhando. Boa sorte pra ti :)

Unknown disse...

muito bom,
vc escreve maravilhosamente bem,
consegue deter a tenção do leitor o q é fundamental.

Glauco Saldanha disse...

DEMOREI PARA LER...RS
OTIMO TEXTO...
Voltarei para ler a história e acompanha-lá..
http://sraspas.blogspot.com

Nath, disse...

adorei
Muita saúde,sucessos e beijos pra você e pra mim...
http://seilaasvezesirrita.blogspot.com/2010/02/fui-sincerasacrifiquei-minha-felicidade.html

Henrique Alvez disse...

O__O vizinha...
voltei há pouco tempo com minha atividade na blogosfera, e preciso dizer que estou completamente atrasado hauhauhauhaahu
mas esse capítulo, até agora, foi o que mais gostei, principalmente pelas descrições impecáveis...
lerei os outros capítulos, deixo meu próximo coment no cap. 5, depois de lê-lo XD

Nati disse...

Nossa,tu escreve MUUITO bem e a tua historia prende bastante a atenção,parabéns!